Em 32 cenas, as diferentes formas do amor se desdobram em poesia e imagem, num diálogo entre os textos escritos pelo filho em 2016 (e finalizados em 2019) e os desenhos feitos pela mãe entre 1990 e 1994.
Dessa aproximação entre uma das mais puras formas do amor nasce este livro belo e singular. “Há verbete para o amor? (substantivo incomum) / Há lembrete para amar? (infinitivo algum)”, indaga o autor, deixando no ar as possíveis repostas – “… e a razão não aprende a amar com a loucura…”.
Segundo Anna Faedrich, “A sensualidade representada nos desenhos, em que predominam mulheres nuas ou seminuas, dá ao livro um toque de erotismo. Ademais, no intercâmbio dialético entre razão e loucura, é possível que ambas coexistam quando se trata de amor. Daí a imagem do velho e da cachaça ser recorrente nos poemas e nos desenhos, assinalando sintonia inesperada – porque involuntária – entre as duas artes, entre mãe e filho, Oci e Bruno. Amor próprio, amor platônico, amor desmedido, desamor, ódio, sofrimento, perdão, solidão, desejo, gozo, finitude, são como afluentes das cenas poéticas que desembocam no caráter humano do amor, cuja complexidade permite reações diversas, por vezes contraditórias e imprevisíveis.”


Mulheres de moto pelo mundo Aqui estão reunidas 45 crônicas escritas a partir das experiências vividas por um grupo de 17 mulheres que viajam juntas de motocicleta há mais de uma década, com seus maridos, namorados ou companheiros, como garupas ou pilotas. Essas histórias atravessam milhares de quilômetros, dezenas de países em diferentes continentes, e tratam de amizade, companheirismo, tolerância, superação, medo, angústia, esperança, vaidade… – enfim, sentimentos que falam a todas as mulheres e em especial àquelas que têm coragem de experimentar o novo, sair da zona de conforto, ver o mundo passando veloz enquanto exploram as mais diversas estradas e paisagens. O resultado é um livro absolutamente original, cheio de humor e perspicácia, em que o olhar feminino vai muito além da beleza dos cenários para revelar ao leitor, sob os mais variados pontos de vista, um mundo cheio de novidades e emoções.
Ironia contida
Arrastão de textos
Acaso 

